Regionais 2023 Madeira

Aposta do digital e baixa geral de impostos são prioridades apontadas por Sérgio Gonçalves

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O presidente do PS-Madeira foi o primeiro a intervir em mais uma Convenção, a IV, dos Estados Gerais do PS-Madeira, que decorre no Hotel Vila Galé, em Santa Cruz, e que é subordinada ao tema ‘Economia do Futuro’.

Sérgio Gonçalves defendeu uma diversificação da economia regional, sem descurar os sectores fortes actualmente existentes e a necessidade de baixar os impostos, nomeadamente utilizando a redução de 30% em todos eles (IRS e IVA – IRC já se pratica), por comparação ao que é praticado no continente. Algo que o actual Governo só usa em parte. Essas serão prioridades de um Governo Regional presidido pelo PS, a que Sérgio Gonçalves é candidato.

“Defendemos uma economia que aposte em novas áreas, que tenha impostos mais baixos e que permita também apostar na qualificação, para reter as pessoas na Madeira e deixarmos de ser uma economia com uma terra de emigração.”

Sérgio Gonçalves defendeu a necessidade de reduzir a forte dependência que a economia regional tem dos sectores do turismo e da construção. Sectores muito marcados, ao que afirma o líder do PS-M, pela precariedade laboral e pelos baixos salários. Algo que em muito contribui para que a Madeira tenha o rendimento médio mais baixo do País, afirmou.

“Para invertermos esta situação, temos de diversificar a nossa economia, apostar em novas áreas, como o sector do mar ou o digital, com políticas dirigidas a esses setores e ao tecido empresarial, que criem emprego qualificado e bem remunerado.”

Mas as propostas de Sérgio Gonçalves não se ficaram por aqui. Com uma ideia clara e estruturada do que deve ser o rumo económico da Região, o presidente do PS defendeu, igualmente, uma aposta na qualificação dos madeirenses, o que passa por gratuitidade total em toda a escolaridade obrigatório e pelo apoio à Universidade da Madeira, a quem destinará três milhões de euros anuais. A razão é simples: “Para que se resolva, de uma vez por todas, as questões de subfinanciamento da Universidade e as dificuldades que tem para formar as futuras gerações”.