Vários países da NATO assinaram hoje um acordo para promover um centro de alterações climáticas e segurança no Canadá, para enfrentar as emergências climáticas, revelou a ministra da Defesa canadiana à margem da cimeira da organização, em Vílnius.

Além do Canadá, o memorando de entendimento operacional foi assinado por Alemanha, Dinamarca, França, Grécia, Turquia, Itália, Letónia, Luxemburgo, Noruega e Roménia.

"Com o mundo a viver os seus dias mais quentes na semana passada", ou os "devastadores incêndios florestais" que afetaram recentemente o Canadá, "devemos estar preparados para enfrentar as novas ameaças complexas que nos são colocadas pelas alterações climáticas", frisou a ministra da Defesa canadiana, Anita Anand.

Para enfrentar essas ameaças, a NATO está a trabalhar para estabelecer esse centro de excelência e segurança para as alterações climáticas, que será inaugurado ainda este ano em Montreal.

"Estamos a tomar medidas para garantir o fornecimento de energia aos nossos aliados face à invasão da Rússia à Ucrânia", acrescentou Anand, acrescentado que os signatários do memorando estão "prontos para liderar o caminho no desenvolvimento de ferramentas que percebam que a política climática também é uma política de segurança".

Além disso, por ocasião da cimeira que terminou hoje em Vílnius, a Aliança Atlântica publicou três relatórios para que os aliados "percebam melhor o impacto das alterações climáticas no envolvimento estratégico, nas missões e nas operações da NATO, bem como na adaptação das suas forças armadas para manter a eficácia operacional", acrescentou a ministra.