Madeira

Calado pede “mais substância” na valorização do mundo lusófono

O presidente da Câmara do Funchal diz que é preciso “andar mais rápido” para beneficiar da “força” que a lusofonia representa

None
Foto: Hélder Santos/ASPRESS

Foi na qualidade de anfitrião do Fórum Económico Internacional, que decorre esta sexta-feira, no Teatro Municipal Baltazar Dias, que Pedro Calado instou os governos dos nove países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a fazerem algo mais para alavancar as potencialidades dos elos comuns entre si.

No entender do presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), essa proximidade não tem sido devidamente aproveitada, limitando-se a “uns eventos” e “uns colóquios”. Para tirarmos “verdadeiro partido” do alcance da língua portuguesa, materializada em parcerias económicas, culturais e sociais, é preciso haver “um incremento forte da parte política” e “fazer qualquer coisa com substância que nos possa dar alguma vantagem”.

Pedro Calado apontou ainda a como factor determinante de muita utilidade para a construção de uma lusofonia mais forte,  dinâmica e interactiva,  a mais-valia que é  a presença das comunidades madeirenses, no estrangeiro, dando os exemplos da Inglaterra, França, África do Sul, Venezuela, entre outros países.

Notando o contributo da Madeira, e particularmente do Funchal, o autarca realçou as mudanças operadas na Região, nos últimos 40 anos, aspectos que têm contribuído para atrair pessoas de outros países, com mais de 11 mil estrangeiros a viver cá. 

Pedro Calado destacou, também, as respostas existentes para quem queira investir na Madeira, nomeadamente as infraestruturas tecnológicas, fazendo com que seja possível trabalhar do arquipélago para qualquer parte do mundo, como destacou, pois, "hoje não há limites", bem como a "pujança" e "crescimento" que a economia regional tem demonstrando nos últimos anos, inclusivamente no acolhimento de emigração após a pandemia.