Há 34 anos um avião da TAP recebeu uma ameaça de bomba a bordo quando viajava entre Lisboa e a Madeira. A situação não passou de uma “brincadeira de mau gosto”.

Na notícia, da edição do DIÁRIO de 23 de Junho de 1989, é dado conta que a aeronave partiu da capital portuguesa às 20h05 e quando ia praticamente a  meio do percurso, os serviços do Aeroporto da Portela receberam uma chamada telefónica, de uma mulher, que avisava que o avião seguia com uma bomba a bordo.

Os meios foram rapidamente accionados: a tripulação do avião foi avisada e, no Funchal, a Polícia de Segurança Pública era alertada para situação, onde se deslocou para o Aeroporto de Santa Catarina com uma brigada de minas e armadilhas.

Pelas 21h30 a aeronave aterrou em solo madeirense. Os passageiros desembarcaram, sem qualquer alvoroço, pois não se tinham apercebido da situação. “De facto, foi com discrição que actuou a força policial de minas e armadilhas, comandadas pelo próprio Intendente Nuno Homem da Costa, no exame minucioso feito ao aparelho”, lê-se na notícia.

Após terem verificado o aparelho, o Intendente Nuno Homem da Costa afirmou, na ocasião, “não ter dúvidas de que se tratara de "uma brincadeira de mau gosto" uma vez que a busca minuciosa ao avião comprovara a inexistência de qualquer engenho explosivo”, refere ao artigo.

Alunos 'estão' com professores e contra a Prova Geral de Acesso

A edição noticia que após ter sido anunciada a Nova Lei de Acesso ao Ensino Superior, onde, entre as novas medidas, estava a Prova Geral de Acesso (PGA), os alunos "não tardaram a manifestar abertamente a sua oposição ao novo sistema".

Conhecidos os resultados da prova realizada no mês de Abril de 1989, a notícia dá conta que "poucos são os que querem ficar pela Madeira, uns porque não há o curso que pretendem seguir, outros porque acham necessário sair da ilha por uns tempos", refere o artigo.

Consulte a edição de 23 de Junho de 1989: