Comunidades Madeira

Madeirense apontado para cônsul no Curaçao

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Aruba também terá um cônsul lusodescendente

Joel de Goes deverá ser o novo cônsul honorário na ilha de Curaçao. O emigrante é filho de madeirenses e já foi convidado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas a aceitar o desafio, ainda que o processo de nomeação siga os seus trâmites normais, no qual, um dos requisitos, passe pelo reino dos Países Baixos, com a emissão de parecer vinculativo para que se efective a indigitação.

Quem também está na calha para ser cônsul honorário é Nélio Gomes em Aruba. O lusodescendente é nascido naquele país possuindo também a dupla-nacionalidade. Ocupa o cargo de responsável de handling e serviços aeroportuários da empresa do aeroporto.

Com o processo de nomeação dos dois cônsules fica resolvido uma das principais queixas da comunidade daqueles dois países insulares que, para renovar documentos, enfrentavam constrangimentos, algumas vezes forçada a ter de ir a Caracas, capital venezuelana. Com esta solução estará para breve um desfecho a contento das autoridades e dos emigrantes.

“Os dois nomes propostos têm perfis que se consideram adequados, com reconhecida aptidão para a promoção e defesa dos interesses nacionais e das comunidades portuguesas”, adianta o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Joel de Goes já vinha prestando um importante serviço na preparação das presenças consulares nos últimos anos que minimizava atrasos.

“Tem sido empreendedor, director de uma empresa de retalho e demonstra ter um papel influente na comunidade portuguesa e capacidade de mobilização da comunidade na ilha, sendo um empresário respeitado”, complementa o governante à informação recolhida.

O processo de nomeação dos dois cônsules honorários aguarda luz-verde de Haia. Após essa fase, os nomes são alvo de escrutínio por parte dos serviços da Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e pareceres dos serviços de segurança.

Os nomes propostos são então validados pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo e nomeados pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

Após a nomeação, basta apenas a concessão de ‘exequátur’ – documento que irá permitir reconhecimento do cargo por parte do país onde o Consulado Honorário se estabelece - neste caso as autoridades do Reino dos Países Baixos.