Madeira

"Autonomia só pode evoluir para a interferência mínima do Estado"

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Carlos Rodrigues começou a sua intervenção denunciando os ataques à liberdade que se vivem, hoje, com uma "formatação" ideológica que conduz a que se bloqueiem artistas, escritores, raízes culturais e até a língua.

Hoje, diz, não há comissários políticos, há "comissários ideológicos" ditos progressistas".

"Queríamos o fim da censura e agora não podemos dizer o que pensamos", protestou.

"Queríamos o fim do pensamento único e agora vivemos debaixo da verdade única".

Numa segunda parte do discurso, o deputado do PSD abordou a autonomia, nascida de Abril, mas só garantida com o 25 de Novembro.

"A Autonomia só aconteceu porque foi exigida e conquistada pelos madeirenses", sublinhou.

Autonomia "é liberdade", a liberdade de "decidir a forma como nos organizamos enquanto sociedade".

Autonomia que é a liberdade de "não se submeter aos ditames" do poder central.

"A Autonomia política da Madeira e dos Açores não terá retorno", garante.

A Autonomia, diz, só pode evoluir para "a interferência mínima do Estado".

Por isso, não admite que a Região viva com "tutelas", representantes ou vice-rei. "Os madeirenses não são portugueses infantilizados que precisam de tutores".