O Governo Regional, através da Secretaria de Economia, está dependente da autorização da União Europeia para concretizar o anunciado apoio de forma directa, ainda que parcial, às empresas com maiores consumos de energia eléctrica, como forma de minimizar os efeitos dos aumentos do preço da electricidade.

Miguel Albuquerque estima que na Região serão abrangidas por este apoio entre 900 a 1.000 empresas – as que registam grandes consumos de energia eléctrica, sobretudo hotéis e indústria – como é o caso da empresa InoxLobos, que hoje recebeu a visita do presidente do Governo Regional e do secretário regional de Economia.

O presidente do Governo só espera ‘luz verde’ de Bruxelas, que quer ver confirmado o mais rapidamente possível para poder aliviar a factura da electricidade, sendo certo, que este apoio tem efeitos retroactivo.

O apoio criado para mitigar o impacto do aumento substancial no custo de energia, carece de autorização da União Europeia, pedido que só foi formalizado no final do mês de Janeiro, apesar da medida ter sido publicamente anunciada a meados de Dezembro último.

Albuquerque justificou a demora com a necessidade de tratar dos procedimentos necessários a formalizar o consequente pedido de autorização.

Salvaguarda porém que na Região “99 % dos clientes da Empresa de Electricidade (EEM) está fora destes aumentos”, ao contrário das empresas de alto consumo energético, “que tiveram aumento de cerca de 35 %” na factura energética.

“A nossa ideia é para estas empresas termos um plafond de apoio para fazer face a estes aumentos substanciais. Já fizemos todos os procedimentos, já foi desencadeado esse apoio, a exemplo das ajudas de estado durante a pandemia, agora estamos à espera [da autorização] que depende de Bruxelas.