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Madeira

PCP alerta que mais de 23 mil trabalhadores na Região estão em situação de precariedade laboral

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O PCP denunciou, hoje, que mais de 23 mil trabalhadores na Região estão em situação de precariedade laboral. Estas declarações surgem no âmbito da campanha 'É hora de mudar de política', que hoje desenvolveu um conjunto de acções de contacto com trabalhadores, "para denunciar o aumento dramático da precariedade laboral na Região".

O partido considera que esta precariedade é fruto "das políticas desenvolvidas na Região pelo PSD e seus aliados, CDS e PAN, que pugnam e implementam medidas que fomentam a instabilidade laboral, a pobreza e a exclusão social". 

Os novos dados estatísticos divulgados no passado dia 8 de Novembro, pela Direcção Regional de Estatistica sobre o 3.º trimestre de 2023 vêm confirmar o óbvio, que o propalado crescimento económico e a redução do desemprego continuam a serem feitos através do aumento da precariedade laboral e dos baixos salários, ou seja, a política de exploração e empobrecimento que continua a negar uma vida melhor a muitos milhares de madeirenses Ricardo Lume, dirigente do PCP

Ricardo Lume referiu que "o aumento da precariedade laboral na Região é extremamente preocupante e está a aumentar a um ritmo galopante, em apenas um ano o número de trabalhadores com contrato de trabalho a termo aumentou 21,6% , ou seja, no 3º trimestre de 2022 existiam 19 mil trabalhadores na Região com contrato a termo, agora segundo os dados mais recentres já são mais de 23 mil os trabalhadores com esta tipologia de contrato de trabalho, mais quatro mil contratos precários em apenas um ano".

O dirigente do PCP considera que não só é inquietante esta quantidade de trabalhadores em situação de precariedade laboral como também é ameaçador para a estabilidade laboral verificar que a generalidade dos novos contratos de trabalho são vínculos precários.

"É hora de mudar de política os madeirenses e porto-santenses não estão condenados ao modelo económico baseado na precariedade laboral e nos baixos salários que o PSD e os seus aliados CDS e PAN querem impor, existe uma outra política que valoriza o trabalho e os trabalhadores, que reconhece que a cada necessidade de trabalho permanente corresponde um vínculo de trabalho efetivo, em que o trabalhador tenha um salário que valorize o seu papel determinante na criação da riqueza da Região", concluiu Ricardo Lume.