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Madeira

PSD Santana critica ausência do presidente na discussão do Orçamento para 2024

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“É, no mínimo, de estranhar que o presidente da Câmara Municipal se tenha feito representar no dia em que se discute o Orçamento e Plano para 2024, tanto mais quando esta data já estava acertada e constava dos pontos em agenda desta reunião”, criticou o vereador eleito pelo PSD à autarquia de Santana, João Paulo Luís, que lamenta esta ausência de Dinarte Fernandes. Atitude, a ver, representativa "daquela que tem sido a falta de compromisso e de visão para o futuro que o concelho mais precisa".

“Não entendemos esta postura, tanto mais quando hoje seria o momento para debatermos as nossas ideias e para encontrarmos as melhores soluções, num Orçamento Municipal que vai contar com uma folga financeira superior aos 6 milhões de euros e que, nem assim, consegue refletir qualquer novidade que beneficie, de facto, a população que aqui reside e o desenvolvimento social e económico de Santana”, prossegue o vereador que, a este propósito, sublinha o facto da proposta de Orçamento e Plano para 2024, apresentada pelo executivo, “esquecer, por exemplo, a habitação e negligenciar todas e quaisquer medidas que visem incentivar a fixação de mais população no concelho, designadamente os mais jovens”.

João Paulo Luís que, ainda a este propósito, deixa claro que "teria sido preferível a reunião ter sido reagendada para outra altura, de modo a que todas as partes pudessem ter tido a capacidade de contribuir e de cumprir o seu papel a favor do futuro". Aliás, reforça, “na elaboração deste Orçamento, nem a oposição foi ouvida nem tampouco as juntas de freguesia ou as partes interessadas no mesmo, sendo que nós, PSD, ainda assim, apresentamos por nossa iniciativa um conjunto de propostas, tanto no âmbito municipal quanto local, para beneficiar todas as freguesias do concelho, que, em nosso entender, deviam ter integrado o documento”.

“Aquilo que temos é um Orçamento que foi elaborado e decidido de forma unilateral e que segue, agora, para a sua discussão na Assembleia Municipal, o que, naturalmente, é de lamentar, sobretudo porque consideramos que esta falta de discussão e de envolvimento apenas prejudica a nossa população, cujo bem-estar e qualidade de vida deviam ser a prioridade”, remata o vereador.