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PS Madeira de presente e futuro

Paulo Cafôfo assume com coragem os desafios políticos, a coragem por se candidatar a líder do PS Madeira num momento difícil e complexo

Ontem foi o último dia para apresentação de candidaturas à liderança do PS Madeira, e à hora que escrevo apenas tenho conhecimento da candidatura de Paulo Cafôfo, pelo que vou presumir que assim continua.

Desde que anunciou a sua candidatura, depois das eleições regionais, houve uma onda de apoio extraordinária de militantes e apoiantes do PS Madeira, com as subscrições da sua candidatura a ultrapassarem e muito as mil assinaturas. Apenas são necessárias 100 subscrições de militantes para se apresentar uma candidatura a Presidente do PS Madeira. Ou muito me engano, ou iremos ter novamente um recorde de votantes para um líder do PS Madeira, sendo que já em 2020 foi o Paulo Cafôfo a ultrapassar todos os registos históricos do nosso partido, tendo obtido mais de 1400 votos, tendo sido o primeiro a ultrapassar os 1000 votantes na sua eleição.

Parece-me absolutamente claro e esclarecido o apoio que Paulo Cafôfo tem no Partido Socialista da Madeira, em particular dos seus militantes, e devo dizer também o respeito a nível nacional por todo o trabalho e resultados que alcançou desde foi eleito Presidente da Câmara Municipal do Funchal em 2013, até ao melhor resultado de sempre do PS Madeira em eleições regionais em 2019, onde mais de 51.000 madeirenses e porto-santenses depositaram a sua confiança na sua candidatura, passando pelas funções que atualmente desempenha como Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, onde tem granjeado elogios de vários quadrantes.

Naturalmente, todo o seu trabalho e posições políticas estão sujeitas a críticas e escrutínio, seja por outras forças partidárias, seja por outros posicionamentos internos no partido. E é aqui também que tenho de apresentar a minha incompreensão e absoluta estranheza por um facto que salta à vista de todos. Face a críticas violentas e infundadas, não apenas de foro político, mas de forma mais lamentável também de índole pessoal, que um determinado militante tem feito a Paulo Cafôfo, demonstrando uma total discordância e oposição a tudo o que tem sido feito no PS Madeira desde 2019, considerando inclusive a atual Comissão Regional, o principal órgão entre congressos, como uma seita (num desrespeito total para com militantes e dirigentes eleitos), chegados a este ponto pasme-se não assume nenhuma candidatura ao partido, uma total ausência. Escondeu-se dos militantes, o que revela uma cobardia política tremenda.

Em política apenas podemos dirimir as diferenças democraticamente. Assumindo publicamente as diferenças, mas sendo também consequente, em particular quando se ocupa cargos de alta responsabilidade. E neste caso, os militantes decidem de forma livre e democrática o caminho que querem para o partido, a liderança que anseiam e os candidatos que querem para os diferentes desafios eleitorais. Assim foi por exemplo em 2018.

Se passamos os dias em ataques políticos na comunicação social ou nas redes sociais, e não se tem coragem de assumir as diferenças de forma frontal e democrática nos momentos eleitorais internos que se sucedem, temos de concluir que o objetivo não é o bem do partido, não é o crescimento do partido, não é a coesão do partido. É apenas uma tentativa de fazer terra queimada, para benefício exclusivamente pessoal.

O caminho não pode ser este, nem será este.

O Paulo Cafôfo assume com coragem os desafios políticos, a coragem por se candidatar a líder do PS Madeira num momento difícil e complexo, e pela motivação e empenho que sempre dá ao partido, aos seus militantes e apoiantes. O futuro com atitudes de responsabilidade e de genuíno compromisso para com o partido e os seus princípios, só poderá ser risonho e bem sucedido.