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Tribunal dos EUA rejeita queixa contra Cristiano Ronaldo por violação

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Um tribunal dos EUA rejeitou na terça-feira um recurso da norte-americana Kathryn Mayorga, que pedia uma indemnização de 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros) a Cristiano Ronaldo.

No processo de alegada violação em 2009, a defesa de Mayorga tinha pedido ao Tribunal de Recurso do 9.º Distrito, em São Francisco, que anulasse a decisão de uma juíza federal de Las Vegas, em junho de 2022, de confirmar o arquivamento da queixa e reabrisse o processo por danos civis, iniciado em 2018.

O advogado argumentou que a juíza Jennifer Dorsey não deveria ter rejeitado as tentativas de Mayorga de tornar público o acordo confidencial que assinou em 2010 e no qual recebeu 375 mil dólares (cerca de 343.500 euros)

A mulher norte-americana, que acusa o internacional português de a ter violado num hotel em Las Vegas em 2009, chegou a pedir uma indemnização de 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros).

Um painel de três juízes do tribunal de recurso rejeitou o argumento de que Dorsey abusou do seu poder discricionário ao multar o advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, em 335 mil dólares (quase 307 mil euros) por "conduta de má-fé" no processo.

Dorsey acusou Stovall de basear de forma inadequada o processo por danos civis em documentos confidenciais roubados que mostravam comunicações entre Cristiano Ronaldo e os seus advogados.

A notícia do acordo financeiro com Mayorga foi tornada pública pelo meio de comunicação alemão Der Spiegel, num artigo publicado em 2017 intitulado 'Segredo de Cristiano Ronaldo' com base em documentos obtidos na plataforma digital 'Football Leaks'.

"O tribunal distrital reconheceu claramente a gravidade de encerrar o caso e, consequentemente, forneceu uma análise minuciosa, amplamente apoiada por conclusões factuais", escreveu o juiz Johnnie Rawlinson, no parecer de seis páginas de terça-feira.