Em frente à igreja do Carmo, em 2013, era distribuído um folheto escrito em espanhol, com a fotografia de uma criança de 5 anos, onde se lia que o menino tinha leucemia e precisava de juntar dinheiro para fazer um tratamento dispendioso. O apelo ajudou a 'roubar' algumas moedas aos que não conseguiram ficar alheiros ao sofrimento da criança alegadamente doente. Acontece que o folheto apresentado às pessoas no Funchal era baseado numa história falsa e requentada.

Tratava-se, conforme noticiou o DIÁRIO na altura, de uma burla levada a cabo por um grupo de indivíduos oriundos da Europa de Leste, nomeadamente da Roménia, suspeito de pertencer a uma rede de crime organizado que se dedicava a promover golpes desta natureza em várias cidades europeias.

Aliás, o peditório a favor do menino de 5 anos que precisava urgentemente de tratamento para a leucemia já fora notícia em Itália, dois anos antes.