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Orçamento do Estado Madeira

Dinis Ramos aponta “promessas por cumprir” no Ensino Superior

O deputado eleito pelo PSD/Madeira à Assembleia da República lamenta também a falta de investimento no alojamento

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Sublinhando que “os Estudantes da Madeira e as Instituições de Ensino Superior não podem continuar a viver de anúncios que apenas servem propósitos políticos sem que, todavia, traduzam quaisquer avanços na resolução dos problemas”, o deputado eleito pelo PSD/Madeira à Assembleia da República e também vice-presidente da JSD/Madeira, Dinis Ramos, irá questionar, ainda hoje, na Assembleia da República e durante mais uma discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2024, a Ministra do Ensino Superior sobre as várias promessas que continuam por cumprir nesta área e relativamente à Região.  Promessas que são “mais uma vez adiadas” na presente proposta de Orçamento do Estado que o deputado espera ver corrigidas, na especialidade.

“No caso do alojamento estudantil, é de estranhar que o Governo de António Costa tenha anunciado uma nova Residência na Rua da Carreira quando ainda não cumpriu com a Residência prometida, em 2022, para a freguesia de São Roque”, sublinha, deixando claro que, em função da falta de visão estratégica do Governo Central e da sua capacidade em corresponder às necessidades orçamentais da Universidade da Madeira, esta Instituição tem procurado financiar-se por via da sua internacionalização “mas, também aqui, esbarra, dada a inércia executiva e a incapacidade do Governo cumprir com a sua palavra e garantir alojamento aos jovens que querem estudar e fixar-se no Funchal”.

Aliás, reforça, “é fundamental que a Ministra assuma qual a posição do seu Governo quanto às Residências que continuam sem sair do papel” e, também, à majoração do financiamento à Universidade da Madeira e se existe ou não margem para que o Orçamento do Estado venha a corresponder a estas necessidades, cada vez mais preocupantes, até porque “enquanto o Governo da República anuncia e não cumpre, a UMa vê o seu desenvolvimento comprometido e não existem condições para atrair e fixar os Universitários na Região”.

Lamentando “que nada avance nas mãos da República” e que Portugal tenha um Governo que “teima em viver alheio à rutura orçamental das Universidades Portuguesas e que, infelizmente, não tem sido sensível aos graves constrangimentos que a Universidade da Madeira tem atravessado, muitos dos quais apenas ultrapassados graças à intervenção do Governo Regional”, Dinis Ramos espera que, nos esclarecimentos a prestar, a Ministra revele “a abertura necessária para que, em sede de especialidade, este Orçamento deixe de ser um Orçamento de costas voltadas para os mais jovens”.