A nova ligação que vai surgir entre as Quebradas e o Amparo deverá reduzir o tráfego na Via Rápida (VR1) em 10%.

De acordo com os estudos de tráfego elaborados, esta nova ligação entre o nó das Quebradas (onde se localiza o novo Hospital) e o Nó do Esmeraldo (onde se encontra o Laboratório Regional de Engenharia Civil) vem, assim, diminuir alguns constrangimentos neste troço da VR1.

As informações foram reveladas pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que hoje visitou as obras de construção dos túneis que vão permitir esta nova ligação.

As obras começaram esta semana e estão a cargo do agrupamento Tecnovia – Madeira, Sociedade de Empreitadas, S.A. / AFAVIAS – Engenharia e Construções, S.A., pelo preço contratual de 22,8 milhões + IVA e pelo prazo de 24 meses.

Albuquerque lembrou que a nova ligação está inserida no plano de desenvolvimento que o Governo Regional tem para a zona de Santa Rita, onde está a ser construído o novo Hospital Central e Universitário da Madeira, obrigando por isso "a ter já em conta novas acessibilidades que serão importantes para esta centralidade".

O executivo considera fundamental planear acessibilidades alternativas, que permitam aliviar a pressão sobre a VR1. Além desta nova ligação, o Governo Regional pretende intervir, em breve, em dois nós rodoviários, na Cancela e em Santo António. Está também em estudo a criação de um corredor alternativo à VR1, de modo a permitir uma nova ligação que atravesse a cidade do Funchal, sem ser necessário recorrer à Via Rápida.