A Região sinalizou em 2022 1.497 crianças em risco mais 143 [1.354] quando comparado com ano anterior. Neste momento existem 159 jovens institucionalizadas.

Os números foram esta manhã divulgados pela presidente da Segurança Social à margem do Colóquio sobre o Sistema de Protecção de Crianças e Jovens em Portugal e a autonomia de Adolescentes acolhidos que decorre no auditório do Centro Cultural Jphn dos Passos - Ponta do Sol.

A tendência da problemática mantém-se praticamente idêntica, afirmou Micaela Freitas, sublinhando que por norma compete aos tribunais decidirem pela institucionalização havendo diversos factores [violência doméstica, maus tratos ou abandono] que determinam essa decisão.

“Tem vindo a crescer as sinalizações não quer dizer que tenha havido crescimento nos casos”, disse à entrada para a sessão promovida pela Associação Avesso com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Ponta do Sol, em parceria com a Associação de Desenvolvimento da Ribeira Brava – ADBRAVA e a Casa da infância e Juventude de Castelo Branco.

Este colóquio é motivado pelo lançamento do livro 'A promoção da autonomia em adolescentes acolhidas na Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco', da autoria de Joana Gomes, que actualmente é responsável pela ocupação de tempos livres de crianças, na Associação Avesso, proporcionado aulas de teatro e canto coral.