Além da eventual contratação de um outro helicóptero de combate a incêndios capaz de poder operar durante o período nocturno, a Região vai apostar em desenvolver drone com capacidade de detectar fogos durante a noite.

“Precisamos de ter um reforço do meio aéreo drone para a noite. Temos que ter drones com sensores e vamos desenvolver e adquirir uma tecnologia no sentido de grande número dos fogos postos à noite serem detectados por drone. Terá de ser aparelho com capacidade de alcance maior e equipado com sensores que possam identificar e localizar o início de fogos durante a noite”, manifestou hoje o presidente do Governo Regional, à margem de inauguração de um novo restaurante no Estreito de Câmara de Lobos.

Em relação ao desejado helicóptero com capacidade de intervenção durante a noite, Miguel Albuquerque concorda que seria uma mais-valia a Região poder estar dotada de meio aéreo com essa capacidade para não só combater incêndios mas também poder operar em situações de resgate durante a noite, mas face aos custos inerentes que tal implica, considera incomportável para o orçamento regional duplicar o meio aéreo.

“Ou reforçamos com mais um meio aérea, mas isso era importante a República assumir essa despesa, porque já temos uma despesa de 2,5 milhões de euros por ano com este meio aéreo e respectivas equipas, ou termos um meio aéreo com maior capacidade de intervenção”, neste caso, com capacidade de operar a qualquer hora do dia. Um assunto que garante estar a ser estudado.

A possibilidade de contratação de um outro meio aéreo pesado que possa operar durante o período nocturno foi avançada pelo próprio presidente do Governo no passado sábado, numa conferência de imprensa realizada no comando operacional que havia sido montado na freguesia da Fajã da Ovelha, numa altura em que o grande incêndio deste ano na Região entrava finalmente numa fase de rescaldo.