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Plataforma 'Casa Partilhada' apresenta-se com limitações à comunidade LGBTQI+

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"Vimos por esta via, apresentar o projeto Casa Partilhada", começa por informar uma nota do fundador Staline Pacheco. "A plataforma Casa Partilhada, foi criada para ajudar milhares de jovens, estudantes e trabalhadores que estão a sofrer com a crise da habitação em Portugal", refere, mostrando um conceito bem-vindo no actual contexto.

Contudo, embora digam acreditar que "a habitação é um direito humano fundamental e estamos empenhados em ajudar aqueles que lutam para encontrar um lugar seguro e acessível para morar", sendo que "a Casa Partilhada é uma plataforma de partilha de casas que conecta pessoas que procuram um lugar para morar com aquelas que têm um quarto extra disponível", tem um único senão, discrimina cidadãos pela sua orientação sexual. Isso fica expresso na seguinte passagem.

"Acreditamos que todos merecem um lugar seguro e acessível para morar, independentemente da sua orientação sexual", garantem, "no entanto, por motivos humanitários, atualmente não aceitamos membros da comunidade LGBTQI+ "gays" na nossa plataforma. Acreditamos que é importante proteger a privacidade e segurança das mulheres e, portanto, não permitimos que homens gays partilhem uma casa com mulheres", explicam.

"Além disso, a Casa Partilhada não exige o pagamento de caução. Sabemos que a grande maioria dos portugueses não consegue juntar dinheiro mesmo trabalhando, e queremos tornar a habitação acessível para todos, qualquer pessoa pode ter acesso a plataforma" através deste link, "onde qualquer interessado pode publicar um quarto para aluguer ou encontrar um".

A plataforma tem sede em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.