O incêndio que lavrou desde sexta-feira no Jardim da Serra, foi dado como extinto esta madrugada, tendo as corporações regressado aos quartéis.

No terreno, segundo o DIÁRIO apurou, ficaram apenas alguns elementos para manter uma vigilância activa, evitando reacendimentos.

No local desde a primeira hora, os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos regressaram ao quartel pelas 7h00, ficando apenas uma equipa e uma viatura no local. O restante do pessoal está agora a ter um merecido descanso, tal como todas as dezenas de bombeiros e outros operacionais no terreno, numa luta que durou mais de 24 horas.

Ao que tudo indica o fogo não atingiu casas, nem bem materiais, infelizmente consumindo muita floresta e mato. Como é habitual e dada a proximidade, muitos habitantes da zona permaneceram acordados à porta de casa a assistir com inquietação ao desenrolar do incêndio.

Este fogo florestal ocorreu na zona da Achada, freguesia do Jardim da Serra, que faz partilha com o Concelho da Ribeira Brava, caracterizando-se por um morro enorme que faz fronteira entre os dois municípios.

O fogo, como referido, não chegou às casas porque, estando numa zona de difícil acesso, a estratégia terá sido deixar arder, até o mesmo descer à vereda onde os bombeiros sapadores puderam controlar aí as chamas. Foi com essa técnica que dominaram a não propagação do mesmo e já de madrugada tudo se acalmou.

No ar também já está o helicóptero, desconhecendo se este segue para o Jardim da Serra ou para a Calheta, onde apurámos que o fogo estará controlado, mas ainda não dado como extinto.

No Porto Moniz mantém-se a fase de rescaldo.

De acordo com o último balanço da Protecção Civil (às 20h00), pelas 18 horas estavam no terreno, num fogo considerado em zona de partilha entre a Ribeira Brava e Câmara de Lobos, um total de 76 bombeiros e 16 veículos.