Na cerimónia militar relativa às comemorações do 30.º aniversário do RG3, o representante da República da Madeira cumprimentou "a unidade militar que agora cumpre 30 anos, herdeira das melhores tradições da nossa Pátria".

Ireneu Cabral Barreto disse que o "RG3 utiliza os seus meios com toda a sua força e esforço" e frisou que o futuro deste regimento e das Forças Armadas "exige que as mesmas sejam dotadas de todas as condições para exercício das suas missões".

O representante da República da Madeira mostra reservas à abertura de estrangeiros. Na ocasião, lembrou que "o artigo 275.º, n.º 2, da Constituição impõe que as Forças Armadas sejam compostas exclusivamente por cidadãos portugueses". Porquê? "Porque o vínculo de um militar à sua Pátria, pela qual, se necessário, está disposto a dar a vida, não é um vínculo que possa ser comprado. É uma ligação mais profunda do que a de um carreirismo assente no pagamento de um salário. É uma união que não se forma por contrato, mas por uma vivência construída ao longo do tempo", destacou, o antigo combatente e membro do Conselho Superior de Defesa Nacional.

Ireneu Cabral Barreto enalteceu também a "prontidão com que o RG3 se colocou ao lado da nossa população sempre que tivemos a infelicidade de ser flagelados por uma qualquer desgraça", referindo-se à aluvião de 2010, temporais de 2012 e 2013, incêndios de 2012 e 2016, combate à Covid-19 e temporal de Junho deste ano, que "desalojou famílias aqui mais uma vez acolhidas".

A cerimónia desta manhã contou também com a presença de várias entidades civis, académicas e religiosas.