Salvar o SNS é um desígnio nacional!

Todos sentimos, com infelicidade, que o Serviço Nacional de Saúde está ‘nos cuidados intensivos’... e, a populaça tem noção de duas das causas.

A primeira é que há um subfinanciamento do SNS, que será em nome do déficit e das «contas certas». Economistas afirmam que sim! A segunda questão é a continuada sangria do Orçamento do SNS, directamente para os hospitais privados e para a saúde do negócio. Ora isto é inaceitável, com a benevolência do adjectivo. Neste panorama a ministra Temido foi embora e o seu substituto, um ex-secretário de Estado de José Sócrates, não vai alterar nada no que às políticas de saúde pública dizem respeito... a cara do figurão não interessa, o que é prioritário é a política que vai desenvolver, mas nesse campo - vira o disco que está riscado e toca outra música igual. Há um por maior relevante: o novo ministro é director duma clínica privada de saúde, o que, a nosso ver, não é um bom cartão de visita... Salvar o SNS, a maior conquista desta democracia, deve ser um desígnio nacional. O seu mentor - António Arnaut, não pode estar sujeito, esteja lá onde estiver, a «ver» que o seu/nosso SNS está a ser transformado num serviçozito de saúde para pobres... Honrem Arnaut, o pai do SNS!

Vítor Colaço Santos