O madeirense João Paulo Barros rubricou contrato profissional com o Gil Vicente, equipa orientada pelo conterrâneo Ivo Vieira. Da assinatura no papel à primeira convocatória foi uma questão de horas, tendo em conta que o jovem integra a comitiva gilista que está na Letónia para defrontar, esta quarta-feira, o Riga, em jogo alusivo à 3.ª eliminatória da Liga Conferência.

Com 21 anos, o lateral esquerdo formado no Nacional da Madeira actuou na época transacta ao serviço do Valadares de Gaia, no Campeonato de Portugal, onde se destacou e esteve em bom plano de evidência. As exibições despertaram o interesse do conjunto de Barcelos que actua na I Liga e o enorme pulo na carreira efectivou-se - sobe da 4.ª Divisão para os palcos europeus.

O DIÁRIO sabe que o canhoto até foi inicialmente integrado na equipa sub-23 dos gilistas - que esta temporada assinala a estreia na Liga Revelação - mas logo após o primeiro treino no referido escalão foi logo chamado para a turma principal dos minhotos.

Jovem também passou pela Camacha, por empréstimo do Nacional, antes de rumar ao Norte do país.

Barros, como é conhecido no meio futebolístico, foi formado na Choupana, mas não logrou integrar o plantel principal dos alvinegros quando completou todo o seu percurso dos escalões jovens até aos juniores - ainda que com passagem pelo Clube de Formação da Madeira.

No primeiro ano como profissional foi emprestado pelo Nacional ao Camacha, corria a época 2020/2021, tendo no mercado de Inverno trocado Santa Cruz por Vila Nova de Gaia, no Porto.

Acontece que, logo após ingressar no Valadares de Gaia, o lateral esquerdo não conseguiu competir, devido à situação pandémica, que cancelou os campeonatos profissionais de futebol - exceptuando a I Liga.

Já na temporada transacta, de volta à normalidade, o madeirense demonstrou todo o seu potencial, alinhou em 21 jogos e apontou um golo, contribuindo dessa forma para a permanência do clube nortenho no Campeonato de Portugal.