Madeira

"Estar na marinha é uma vida esforçada"

Almirante Gouveia e Melo afirma que a rendição de 21 dias dos militares nas Ilhas Selvagens "é razoável"

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"Eu compreendo que os profissionais se queixem, no entanto nós temos que cumprir muitas vezes com ciclos logísticos que são mais adaptáveis em um determinado período do que noutro", afirmou o Almirante Henrique Gouveia e Melo relativamente à situação do aumento do tempo de rendição dos militares nas Ilhas Selvagens, que passou de 15 para 21 dias.

À margem das comemorações dos 100 anos, o Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, disse que deve ser feito um equilíbrio entre a vida dos profissionais "e o que são as necessidades logísticas para manter este esforço".

Eu acho que o equilíbrio foi encontrado, mas vamos adaptando em função das necessidades" Almirante Henrique Gouveia e Melo, Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional

Revelou ainda que os militares ou militarizados "dão mais do que é normal, para além do que é expectável", acreditando que é isto que faz a estrutura.

"Tenho orgulho muito elevado de servir a Marinha e de ser marinheiro"

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Relativamente à possibilidade de alteração para menos dias, o Almirante reage dizendo que só seria possível se existisse um heliporto e um helicóptero "todos os dias".

"O que nós temos é de olhar para os recursos que temos, para as missões que temos", disse.

"Claro que não podemos exigir que pessoas fiquem isoladas seis meses ou oito meses num pequeno território, nós achamos que este compromisso é razoável", concluiu. 

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