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José Manuel Bolieiro submete-se hoje a votos para a liderança do PSD/Açores

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O atual líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, submete-se hoje de novo a votos, nas diretas do partido, para aquele que constitui o seu segundo mandato, sem qualquer oposição interna.

O atual presidente do Governo dos Açores foi eleito pela primeira vez líder da estrutura regional em 15 de dezembro de 2019, numas eleições em que votaram 1.550 pessoas, tendo assegurado 1526 votos.

O social-democrata foi o sucessor de Alexandre Gaudêncio, alvo de uma investigação da Polícia Judiciária por suspeita de violação de regras de contratação pública, de urbanismo e ordenamento do território enquanto presidente da Câmara da Ribeira Grande.

Em 14 de maio, o Conselho Regional do PSD/Açores deliberou, para além de agendar a eleição direta do presidente do partido para hoje, promover a realização do 25.º Congresso do partido a 15, 16 e 17 de julho.

"Sem surpresa, mas com renovado espírito de missão e sentido de responsabilidade democrática e política, sou recandidato a presidente do PSD/Açores", anunciou o também líder do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), na sede do partido em Ponta Delgada, terça-feira, na apresentação da sua recandidatura.

O líder social-democrata referiu, na altura, que "o futuro não pode parar ou inverter o rumo reformista nas prioridades do sucesso na agenda social de desenvolvimento que se propõe para a governação".

Em outubro de 2020, Bolieiro candidatou-se às eleições legislativas regionais, nas quais o PS foi o partido mais votado, elegendo 25 parlamentares, mas perdeu a maioria absoluta.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo para formar governo, contando ainda com o apoio parlamentar de Chega e Iniciativa Liberal, terminando com 24 anos de governação do PS nos Açores.

O líder do PSD/Açores lembrou que aquando da primeira candidatura nas eleições internas procurou afirmar uma "oferta de alternativa de governação para os Açores" face a um "excesso de domínio do PS, já de tendência autocrática".