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É tempo de manter o foco no essencial

Repetir uma mentira até à exaustão e até que ela se torne verdade, nem sempre dá bons resultados. Aliás, se assim fosse e se o “diz-que-disse” e a crítica infundada superassem, de alguma forma, a veracidade dos factos, viveríamos, constantemente, numa realidade paralela, sem tempo para o que é verdadeiramente importante e para as responsabilidades às quais, essas sim, temos de saber corresponder. A liberdade de expressão – que redunda, por vezes e, infelizmente, na libertinagem – traduz grandes desafios à vida em democracia e a uma esfera política que, cada vez mais, nos obriga a saber distinguir o trigo do joio e a ler nas entrelinhas.

Em política e entre os Faits-divers que facilmente eclodem para desviar as atenções, resta-nos apenas uma saída: manter o foco no essencial. Algo a que o povo Madeirense está, felizmente, mais do que habituado.

E o essencial, neste momento, é continuarmos a cumprir com os Madeirenses e Porto-Santenses. A encontrar respostas e a garantir soluções, num trabalho em continuidade que se reafirma e credibiliza, todos os dias, não fossemos, nós, na Região, um Partido com uma só cara e com uma só forma de estar e de ser em política, há mais de quarenta anos.

O essencial não é perder tempo com aqueles que se limitam a criticar, neste caso a governação regional, para daí retirar dividendos políticos, de olhos postos numa vitória a qualquer preço, já em 2023, mesmo que caindo no absurdo de criticar ou desmentir aquilo que está à vista de todos: uma franca recuperação económica e social que teve por base o extraordinário trabalho levado a cabo por quem lidera, nesta Região, o poder.

O essencial, neste momento, é assumirmos, em cada compromisso que se concretiza, uma porta aberta para o futuro, devidamente projetada para as novas gerações e para o que realmente queremos que venha a ser a Madeira que hoje já nos orgulha e inspira.

É, igualmente, aproveitarmos a (nova) postura do Governo da República a favor daquelas que são as nossas legítimas aspirações, fazendo com que o diálogo e a concertação que há muito defendemos sejam, efetivamente, uma realidade concreta e palpável, com efeitos diretos nos diferentes dossiês que queremos ver resolvidos, na presente legislatura.

O essencial é, também, exigir um compromisso claro e inequívoco, por parte do Partido a nível nacional e junto da República, em nome das causas que nós, Madeirenses, assumimos como prioritárias para o nosso futuro. Um compromisso que se espera reforçado no Congresso Nacional do PSD e no qual acreditamos, não fosse Luís Montenegro ter escolhido, precisamente, Miguel Albuquerque e Pedro Calado como seus Mandatários Nacional e Regional, respetivamente.

O essencial é, sem dúvida e, neste momento, mantermo-nos unidos e prepararmo-nos para as vitórias que queremos alcançar, a primeira das quais já no próximo ano, num processo que se assuma partilhado, esclarecedor e focado naquelas que são as necessidades e expetativas da nossa população, definidos que estão os nossos adversários políticos e o caminho que queremos seguir.

Mas é também essencial que, juntos e quando falta menos de um mês para o regresso à nossa grande e tradicional Festa, na Herdade do Chão da Lagoa, sejamos capazes de demonstrar toda a nossa força e toda a nossa convicção neste grande Projeto que somos e neste grande Partido a que temos a honra de pertencer.

Porque este é, de facto, um momento que diz muito a todos os Social-democratas e a todos os que, verdadeiramente, encaram esta Festa como o momento que marca o início ou, melhor, a afirmação por excelência de uma trajetória de muito trabalho que temos pela frente, rumo a 2023 e que, reitero, conta e precisa de todos para vingar.

Todos estes exemplos encontram espaço naquilo que é essencial. Na atuação e nos princípios deste grande Partido que somos e na base das inúmeras conquistas que, diariamente, fazemos juntos e queremos continuar a fazer.

Mantendo o foco no essencial, em detrimento do acessório, sigamos em frente. Em nome do PSD/Madeira e desta Região, cujas histórias temos a obrigação e o dever de saber honrar.