Madeira

CIGMA custará 1,2 milhões de euros

70 a 80% da globalidade das interações dos munícipes com a Câmara do Funchal é feita por via digital

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Foto: André Ferreira

O Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma (CIGMA) custará 1,2 milhões de euros e estará disponível ainda este ano, adiantou o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado.

O CIGMA vai acolher o serviço municipal de Protecção Civil, actualmente sediado no quartel dos Bombeiros Sapadores do Funchal, explicou o autarca.

“Mais segurança, melhor articulação com os serviços do Município, maior rapidez e fluidez de um conjunto alargado de informação da cidade do Funchal, para benefício dos cidadãos", foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal do Funchal resumiu as funcionalidades do CIGMA.

Esta estrutura vai tomar forma, em Santa Rita, na antiga escola das Quebradas: "Digamos que será um edifício inteligente, de informação, de recolha e tratamentos de dados, de articulação com diferentes serviços e entidades, para operacionalizar de forma mais eficiente, mais célere, tudo aquilo que se está a passar na nossa cidade", explica Pedro Calado.

Este projecto vai agregar, num único espaço, toda a informação recepcionada, através de "diversas plataformas e canais municipais, desde o Funchal Alerta, aos serviços, online, à monitorização das redes de água e saneamento básico, gestão de tráfego urbano, até aos indicadores de ruído e qualidade do ar", explica a CMF.

"O Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma permitirá a monitorização e coordenação, em tempo real, de um conjunto alargado de informação da cidade, recolhida através de sistemas de sensorização, geridos de forma integrada e em ligação com outras entidades, como as forças de segurança e socorro. Alguns destes elementos agregados já se encontram em funcionamento, como é o caso do Funchal Alerta, que permite aos munícipes reportarem ocorrências no concelho, assim como o Contact Center, a funcionar todos os dias da semana, e em horário alargado, das 8h00 às 22h00, com uma média de 120.000 chamadas por ano e um nível efetivo de serviço de 92%. Sem esquecer, mais recentemente, o CMFonline, plataforma direcionada especificamente para os serviços online do município, que disponibiliza já mais de uma dezena de serviços não presenciais". Câmara Municipal do Funchal

Este projecto integra ainda um 'data center', onde vai ficar instalada toda a esturura de hardware da Câmara Municipal do Funchal.

O presidente da CMF avançou ainda que, os serviços prestados, através desta plataforma, representam entre 70 a 80% da globalidade de interacções dos munícpes com a Câmara do Funchal.  “É, pois, necessário evoluirmos em termos de tecnologia, dos serviços digitais, para estarmos sempre à frente e respondermos eficazmente às necessidades da população”, concluiu.