Muitos profissionais de marketing não conseguem atingir os resultados esperados com a optimização dos seus sites para os motores de pesquisa.

Mostramos-lhe, abaixo, os erros mais comuns de SEO para que os possa alcançar os objectivos desejados:

1. Não fazer análise e pesquisas de palavras-chave (keywords)

Pode criar muito conteúdo de qualidade, mas se ninguém estiver à procura das palavras-chave, eles não serão encontrados. É importante conhecer os termos utilizados pelos potenciais compradores, para posteriormente optimizar as páginas do site.

Quanto mais longas e específicas forem as palavras-chave, mais hipótese tem de chegar à primeira página e ganhar visibilidade.

Também é importante que conheça a intenção da pesquisa, a motivação final por detrás de uma pesquisa feita pelo utilizador. Por exemplo, se um utilizador pesquisa “serviços de SEO”, esta é uma palavra-chave comercial com uma intenção de compra.

2. Ignorar as tags Title e a Meta-Description

Ainda existem empresas que usam o nome do site ou da organização para o título das páginas, e estão a perder uma enorme oportunidade de optimização para mecanismos de busca.

As meta descrições também são de grande importância, pois ajudam a reforçar a decisão de visita por parte dos utilizadores.

Cada página deve ter um título e meta descrição únicos, com a palavra-chave incluída, e não devem ser duplicados.

3. Não ter um site responsive

Segundo o site Statista, cerca de 59% de todo o tráfego na web no segundo trimestre de 2022 veio através de pesquisas móveis.

Se o seu site não é compatível com todos os dispositivos, incluindo dispositivos móveis, pode estar a perder uma grande oportunidade.

Sendo o mobile-friendly um dos factores de classificação (ranking) do Google mais importantes, deve preparar o seu site para receber o tráfego proveniente de dispositivos móveis, garantindo uma melhor experiência para estes utilizadores.

4. Usar conteúdo duplicado

Alguns sites duplicam o conteúdo propositadamente, na tentativa de manipular os rankings dos mecanismos de pesquisa e atrair mais tráfego para as suas páginas.

O algoritmo do Google está cada vez mais avançado e inteligente, sendo que a prática de duplicação de conteúdo poderá ser prejudicial nas classificações, correndo-se o risco de algumas páginas deixarem de estar indexadas do Google.

Evite conteúdo duplicado, e práticas semelhantes a esta. Não tente enganar o Google, crie conteúdo original e de qualidade para ser bem classificado.

5. Não priorizar a velocidade do site

Se o seu site for lento a carregar, não só afecta o SEO como a experiência do utilizador. Um dos principais focos deve ser a velocidade do seu site, de forma a ter uma taxa de rejeição baixa.

As páginas que carregam em 2 segundos têm uma taxa média de rejeição de 9%, enquanto as páginas que carregam em 5 segundos têm uma taxa média de rejeição de 38%.

Existem ferramentas que o podem ajudar com este factor de classificação, como plug-ins de optimização de velocidade ou ferramentas como o Google Page Speed Insights que lhe oferece uma visão geral do desempenho das suas páginas.

6. Descurar a otimização de imagens

O Google consegue ler as descrições das imagens, tornando-se uma grande oportunidade para o SEO que muitos sites descuram.

Através do “alt text” ou texto alternativo, pode incluir as palavras-chave e descrever o que está visível na imagem.

7. Comprar backlinks

Os backlinks são um dos fatores de classificação mais importantes do Google. Mas uma das más práticas consiste em comprar esses links e o seu site acabar por sofrer uma penalidade, diminuindo as hipóteses de se classificar no motor de pesquisa.

Sendo uma tarefa que requer tempo a ser executada, poderá optar por falar com profissionais de uma agência de SEO, que além de conhecerem as guidelines do Google, sabem exactamente a melhor forma de adquirir os backlinks mais eficazes para a aumentar a performance do seu site.

8. Não otimizar os URLs

Os URLs são de grande importância para o SEO dado são a “porta de entrada” para uma página, indicando o que vamos encontrar lá dentro.

Devem ser curtos e conter informação sobre o conteúdo da página. Devem ainda,  conter a keyword, e na sua composição o uso de hífens para separar os termos que compõem o URL.

Para evitar erros como os mencionados anteriormente, deve manter-se actualizado sobre os vários updates do algoritmo de pesquisa do Google, pois este está em constante mudança.