Madeira

Sobrevida no cancro de mama na Madeira passou de 65% para 85% em 20 anos

Pedro Ramos diz que o rastreio existente ao nível regional contribui para este resultado

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Em 20 anos, a taxa de sobrevida ao cancro da mama na Região passaou de 65% para 85%. Os números foram avançados há pouco pelo secretário Regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, no ãmbito da visita ao Centro de Rastreio do Cancro da Mama, instalado no Centro Dr. Agostinho Cardoso, que sublinhou que a Madeira está assim ao nível dos valores europeus

O governante recordou que o rastreio ao cancro da mama iniciou-se na Região em 1999, sendo que a Madeira foi pioneira no país juntamente com o distrito de Coimbra. Pedro Ramos salientou a importância do rastreio em termos de prevenção, já que a evidência científica mostra que quando é diagnosticado precocemente, o cancro de mama tem uma sobrevida de 95% e apelou à adesão das mulheres que são convocadas para o mesmo. Actualmente a adesão é de cerca de 70%, referiu.

Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, o rastreio ao cancro da mama esteve parado nos meses de Abril e Maio, mas logo foi retomado sendo que até, entre 2019 e 2020 houve um aumento de 52% nos exames realizados. Este ano, disse Pedro Ramos, além da unidade fixa no Centro Dr. Agostinho Cardoso (para onde estão a ser chamadas cerca de 1500 mulheres residentes em São Gonçalo), existem duas unidades móveis em plena actividade, uma actualmente em São Vicente e que depois seguirá para o Porto Moniz e outra em Machico que depois seguirá para a Calheta.