Mundo

FBI faz buscas no escritório e casa do advogado de Donald Trump

None

Os inspetores do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla inglesa) dos Estados Unidos executaram mandados de busca, na quarta-feira, para o escritório e casa de Rudolph Giuliani, advogado do antigo Presidente Donald Trump.

De acordo com fonte das forças de segurança, citada pela Associated Press (AP), o antigo autarca de Nova Iorque está a ser investigado há vários anos por causa dos negócios em que participou na Ucrânia.

Ainda não há detalhes sobre qual o teor concreto da investigação, mas os mandados de busca surgem na mesma altura em que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América (EUA) confirmou que ainda está em curso a investigação ao também aliado e advogado do anterior chefe de Estado norte-americano, o republicano Donald Trump.

Os inspetores do FBI vasculharam o escritório, em Park Avenue, e a casa, em Madison Avenue, de "Rudy" Giuliani e apreenderam aparelhos informático, confirmou à AP uma fonte familiarizada com a investigação.

As fontes contactadas pela AP apenas concordaram em partilhar detalhes sobre a investigação sob a condição e anonimato. A notícia sobre as investigações foi avançada pelo diário norte-americano The New York Times.

Giuliani foi uma figura central na tentativa de o antigo Presidente encontrar maneiras de desacreditar o então adversário político na corrida à Casa Branca, o democrata Joe Biden -- que venceu as eleições presidenciais de 03 de novembro e é atualmente o Presidente dos EUA -- através da criação de polémicas sobre Hunter Biden, um dos filhos do democrata, que está atualmente a ser acusado de fraude fiscal pelo Departamento de Justiça.

O The New York Times explicitou que a investigação tem por base uma alegada violação da legislação de lobby pela parte do antigo autarca nova-iorquino.

A AP contactou o advogado de "Rudy" Giuliani, mas não obteve resposta. Giuliani já tinha dito que as investigações de que está a ser alvo são "pura perseguição política".

O Departamento de Justiça ainda não respondeu ao pedido de comentário da AP. Já o gabinete do procurador-geral de Nova Iorque, em Manhattan (Nova Iorque), assim como o gabinete do FBI na "Big Apple" ("Maçã Grande"), recusaram comentar as buscas.