A Associação Cívica para a Defesa e Proteção da Floresta Laurissilva, formada por um conjunto muito pequeno de ressabiados da sociedade madeirense, e que se faz representar por um dito cujo que utiliza uns óculos do tamanho da cara para se fazer notar, voltou a condenar a pavimentação da Estrada das Ginjas, ameaçando levar o caso a todos os tribunais e mais alguns.

Esta associação, que representa apenas meia dúzia de indivíduos, nunca se dignou a ouvir a população do sítio das Ginjas ou de São Vicente, sobre esta importante obra, há muito prometida, mas continua a afirmar ser desnecessária e absurda a pavimentação do caminho.

Já vi algumas fotografias dos meninos e meninas que estão à frente desta associação, que se dizem amigos do ambiente, mas nunca os vi por estas bandas. Aliás, são meninos e meninas da cidade, que vivem no meio do alcatrão e se escondem atrás de teclados e de teorias sonsas, apenas com a vontade de contrariar quem nos governa.

Esta associação, que nunca ouviu a população e que tem a mania de falar por todos, deveria ter vergonha na cara. Deveria dignar-se em dialogar com os locais, para ficar a saber aquilo que sentem, isto é, o premente desejo de verem concretizada uma obra que foi prometida aos nossos avós.

Este egoísmo parece não ter fim. O desejo de alguns para que nada se faça, só para continuar a beneficiar outros, como as empresas que promovem passeios de todo-o-terreno, que deixam um rasto de destruição pelo caminho e a quem não interessa a pavimentação.

Que fique bem claro, esta associação só representa meia dúzia de indivíduos, não representa o todo e a vontade do povo de São Vicente, que quer mais um acesso viário em condições. Por isso, o meu sincero desejo é que o Governo Regional não se deixe influenciar por esta triste gente, que só enxerga o que os óculos do tamanho do mundo querem mostrar.

Inácio Silva