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EUA retomam sanções contra Irão e visam Governo venezuelano

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Os Estados Unidos anunciaram hoje uma série de medidas punitivas contra o Ministério da Defesa do Irão e contra o Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, alegando sanções da ONU contra o regime iraniano.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto que autoriza "severas sanções económicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua com o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais à República Islâmica do Irão", disse hoje o assessor de segurança nacional, Robert O'Brien.

Esta medida tem por alvo o regime do Presidente Maduro, acusado de há dois anos estar a colaborar com o regime de Teerão, de forma ilegal.

"Há quase dois anos, funcionários corruptos de Teerão têm trabalhado com o regime ilegítimo da Venezuela, para contornar o embargo de armas da ONU", justificou o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

"As nossas medidas hoje anunciadas são um alerta que deve ser ouvido em todo o mundo", acrescentou, durante uma conferência de imprensa em Washington, o chefe da diplomacia dos EUA, exortando os países europeus a aplicarem proclamadas por Washington.

Também presente na sessão, o secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, também anunciou medidas contra a Organização Iraniana de Energia Atómica.

No fim de semana, Mike Pompeo já tinha avisado que "todas as sanções da ONU contra o Irão "estavam de volta", apesar de o resto das grandes potências, incluindo alguns aliados dos EUA, contestarem esta leitura, dizendo que Washington não pode recuperar as sanções das Nações Unidas que expiraram no domingo.

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