Os regimes políticos extremistas de direita ou de esquerda e os seus “profetas” anunciam um “mundo novo” de velhas soluções para erradicar os “males” que enfermam a humanidade “corrompida” por ideais e ambições algumas delas contraditórias porque humanas e não compagináveis com as “certezas absolutas” das “soluções” apontadas pelas ideologias extremistas ainda que travestidas de nobres ideais, mas que como a História nos tem mostrado apenas serviram para camuflar e favorecer os interesses mesquinhos de tiranos e dos seus apaniguados impondo regimes ditatoriais com a supressão da liberdade e dos direitos fundamentais e que trouxeram aos países onde foram implementados e à generalidade da população injustiças, horror e sofrimento. “Profetas” que nos propõem como se fosse algo novo velhas “soluções” baseadas nessas ideologias que longe de resolver os problemas dos países e das populações sempre os agravaram impedindo o seu desenvolvimento tendo como resultado a pobreza generalizada. “Profetas” cujos princípios de intolerância excluem qualquer tipo de contestação, discutir e apresentar pontos de vista discordantes nunca jamais pois tal redundaria em favor do grande inimigo comum para esses regimes extremistas e que se chama LIBERDADE. Este tempo de crise quando a desilusão se instala entre as pessoas com o declínio das condições de vida e desesperançadas com as sucessivas promessas por cumprir de quem governa, é propício ao aparecimento desses novos “profetas” de velhas profecias procurando fazer valer as suas doutrinas. Muito pior seria a nossa vida se as atuais vicissitudes porque passamos nos levassem a acreditar nas promessas ilusórias de tais “profetas” que pretendem servir-se do voto democrático nomeadamente de eleitores para quem a democracia não passa de uma palavra vã por nunca terem conhecido a ditadura nem tão pouco a Escola se ter preocupado em ensinar-lhes o que ela representa por contraponto à ventura dos tiranos a ditadura.

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