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Reino Unido admite novo confinamento devido a aumento de casos de Covid-19

FOTO ANDY RAIN/EPA
FOTO ANDY RAIN/EPA

O Reino Unido regista hoje 18 mortes e 3.899 novos casos de infeção e o governo britânico pondera avançar com restrições sociais ou confinamentos nos próximos dias, disse hoje o ministro da Saúde do país.

Matt Hancock disse hoje à BBC que abordou, este fim de semana, com o presidente da câmara da capital, que tipo de medidas seriam necessárias para conter a propagação no novo coronavírus.

O governante afirmou que "não se pode descartar que, em algum momento da próxima semana, se volte a pedir aos cidadãos que trabalhem a partir de casa e alertou que só cumprindo as regras se pode evitar um novo confinamento.

O Reino Unido regista 394.257 casos confirmados e 41.777 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

Do total de mortes, 18 ocorreram nas últimas 24 horas, segundo o balanço mais atual hoje divulgado.

O país regista hoje 3.899 novos casos de infeção, um número um pouco inferior ao divulgado no sábado, quando se atingiu 4.422, o recorde de casos positivos diários.

Na capital, por cada 100.000 habitantes, o número de infetados aumentou numa semana de 18,8 para 25 e estima-se que os positivos identificados em Londres tenham chegado ao norte de Inglaterra, onde já existem controles mais rígidos.

Perante a situação, o Governo anunciou, a partir do dia 28, aplicar multas até 10 mil libras (10.690 euros) para cidadãos infetados que não cumpram o isolamento profilático ou que suspeitos de terem estado em contacto com pessoas infetadas.

Quem tiver menos rendimentos e tiver de se manter em quarentena beneficia de um subsídio de 500 libras (531 euros).

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 957.948 mortos e mais de 30,8 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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