Madeira

Emigrantes do Reino Unido regressam à Madeira

Uns vêm para passar férias, outros já não contam voltar a terras de sua majestade

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A crise provocada pela Covid-19 continua a inverter os fluxos migratórios um pouco por todo o mundo, com destaque para o Reino Unido de onde continuam a chegar diariamente dezenas de emigrantes madeirenses.

O DIÁRIO contactou, ontem e hoje, na zona das chegadas do aeroporto da Madeira, diversos passageiros que voltam à terra natal. Uns vêm de férias, outros tantos já não contar voltar às terras de sua majestade.

Um empresário madeirense que chegou hoje do Reino Unido disse ao DIÁRIO que a situação está muito complicada. Embora o governo britânico tenha estado a apoiar as empresas que tiveram de fechar as portas devido à pandemia, ninguém sabe ao certo até quando nem o que o futuro reserva.

Adiantou ainda que no centro de Londres o desemprego na comunidade madeirense já é muito significativo e acredita que muitos vão ter de regressar em breve à Região. A Covid-19 está provocar uma crise económica e social bastante severa na Inglaterra onde a diáspora tem grande expressão.

Neste momento está a ter maior expressão nos aeroportos do Reino Unido, já que são muitos os emigrantes madeirenses que trabalham nos mais diversos serviços ligados à aviação civil.

Na edição impressa do DIÁRIO desta quarta-feira, o director regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, admite que há dificuldades económicas e laborais junto das comunidades madeirenses devido à pandemia mas garante que “não há ainda um surto migratório” para a Região.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados pela pandemia são o Brasil, com 95.819 mortos e 2.801.921 casos, o México, com 48.869 mortos e 449.961 casos de infecção, o Reino Unido, com 46.299 mortos e 306.293 casos, e a Índia, com 39.795 óbitos e 1.908.254 casos de infecção.

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é a que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 85 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (68), de Espanha (61), do Peru (61) e da Itália (58).

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