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Madeira

DIÁRIO moderniza plataforma e aplicação a 1 de Julho

Revelação feita por Ricardo Miguel Oliveira na apresentação da reedição do Estatuto Político-Administrativo da Madeira que está a decorrer na ALM

“O DIÁRIO associa-se à reedição do Estatuto Político-Administrativo da Madeira, quase 21 anos depois do original, dando assim a expressão a um dos princípios consagrados no seu estatuto editorial, o da ‘defesa dos interesses dos madeirenses e porto-santenses, da sua Autonomia, bem como do interesse Nacional em que aquela se integra’. Foi desta forma que o director do DIÁRIO arrancou o seu discurso esta segunda-feira na apresentação da reedição do Estatuto Político Administrativo que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM).

É que, acrescentou Ricardo Miguel Oliveira, sempre foi esse o propósito do DIÁRIO, facto que será facilmente recordado nas páginas deste órgão de comunicação social que davam conta da unanimidade histórica no parlamento madeirense, a 14 de Janeiro de 1999, “de que era garantia que o documento que robustecia a Autonomia seria rapidamente apreciado e votado na Assembleia da República”.

Assim aconteceu, primeiro a 19 de Maio na generalidade e depois a 1 de Julho, com nova unanimidade, lembrou. A entrada em vigor deu-se a 21 de Agosto e a publicação pelo DIÁRIO a 17 de Setembro da separata com 64 páginas, recordou o director deste matutino.

Nessa altura, disse Ricardo Miguel Oliveira, “em editorial deixávamos claro que ‘o desafio que se impõe, após a vitória da Autonomia, é que se rentabilizem os avanços conquistados.... E que se apliquem, na produção legislativa e nas decisões governamentais, o alargamento das competências e que agora se tornaram inquestionáveis’.

“Todos sabemos que o contencioso não acabou, que o Estatuto foi por vezes desrespeitado, que a capacidade criativa deixou a desejar e que até há uma revisão prevista. Razões mais do que suficientes para reafirmar a base, a essência que é fruto da intensa negociação liderada pelo presidente da comissão e autor do documento que foi a discussão, João Cunha e Silva, e do diálogo gerador de consensos no qual alguns dos aqui presentes participaram com afinco” destacou Ricardo Miguel Oliveira, justificando que é “também por isso que depois de amanhã, a 1 de Julho, lançaremos com a nossa edição impressa e digital a reedição da ‘Constituição da Madeira’”.

Facto que define como “uma feliz coincidência pois é no dia da Região que também lançaremos uma plataforma digital mais moderna, uma aplicação mais fácil de usar e uma nova dinâmica na produção de conteúdos e de serviços”.

Ricardo Miguel Oliveira lembrou ainda que “Curiosamente em 1999, o ano do Estatuto, foi também um ano de glória para o DIÁRIO, ano 123 da nossa existência e em que começou a nossa aventura na Internet; em que criamos um jornal para a comunidade portuguesa residente na Venezuela; em que entregamos ao Arquivo Regional a nossa colecção centenária, hoje integralmente microfilmada, digitalizada e disponível; em que criamos um fundo de pensões para os trabalhadores da EDN, em que lançamos uma revista sobre a Madeira no mercado nacional para mais de um milhão de leitores, em que nos cruzamos e falamos com Nelson Mandela, com Fidel Castro e com Hugo Chávez; em que trouxemos Marcelo Rebelo de Sousa à 10ª edição das 100 maiores empresas e em que fomos solidários com Timor”.

Lembrando outros momentos desse ano, como o euro ter entrado “virtualmente na vida dos portugueses” ou até “em que pela primeira vez uma madeirense foi miss Portugal, em que Macau passou a ser território chinês, em que alguns madeirenses perderam a vida na tragédia de Vargas, e em que a maturidade democrática da Madeira se afirmou”, Ricardo Miguel Oliveira destaca que 21 anos depois cabe aos eleitos da legislatura em curso percorrer caminhos que fortaleçam um desígnio colectivo e dar resposta às expectativas geradas. “Como parte do processo autonómico, que se quer dinâmico e evolutivo, o DIÁRIO fiel ao seu ADN, independentemente de quem o liderar, estará com toda a certeza disponível para cooperar com quem quer edificar os projectos comuns no respeito pela diversidade, pois o nosso bem maior é servir os interesses dos madeirenses, partilhando notícias em vários meios e formatos, para que quem as lê, vê ou ouve possa fazer escolhas conscientes em cada instante”, rematou o director do DIÁRIO.

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