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Centenas de pessoas desfilam em Lisboa na manifestação do Chega

Foto Lusa
Foto Lusa

Centenas de pessoas participam hoje em Lisboa numa manifestação promovida pelo Chega para mostrar que não há racismo em Portugal e também para apoiar as forças de segurança.

O desfile, que se iniciou por volta das 14h30, no Marquês de Pombal, começou com um louvor do presidente do Chega, André Ventura, às polícias portuguesas em que destacou “Polícia bom é Polícia vivo”.

A abrir a manifestação, que vai percorrer a Avenida da Liberdade até aos Restauradores, está a faixa “Portugal não é racista” e atrás dela surge André Ventura ao lado da actriz Maria Vieira.

Sob o olhar atento de alguns polícias, os manifestantes empunham bandeiras de Portugal e do partido Chega e entre as palavras de ordem destaca-se “Políticos Elitistas Portugal Não É Racista” e “Chega”, sendo “Portugal” a palavra que mais se ouve entre os manifestantes.

Os manifestantes mantêm o distanciamento social de segurança devido à pandemia de covid-19.

A meio do percurso, André Ventura disse que “acabou o tempo da impunidade e que está na hora dos socialistas irem embora”.

“Viva as nossas polícias, os nossos professores, os nossos profissionais de saúde, os nossos motoristas de transportes e os nossos empresários”, declarou, quando chegava à Praça dos Restauradores, 20 minutos antes do final da manifestação.

A manifestação foi convocada com o objectivo de contrariar a ideia de que “Portugal é um país racista e de que existe na sociedade um problema de racismo estrutural”.

“Nós, portugueses, orgulhosos do nosso país e da nossa história -- com todos os seus defeitos e qualidades; nós, portugueses, que não somos racistas e que defendemos a sociedade multicultural com todos os seus direitos e deveres, temos de sair à rua e mostrar que recusamos todos os epítetos pejorativos que nos querem colar”, lê-se numa carta enviada por André Ventura, líder do Chega, a Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, e Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, em que era comunicada a intenção de realizar a manifestação.

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