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Madeira

“Não existe justificação para negar apoios quando existem verbas disponíveis na CMF”, diz PSD

A vereação Social-democrata eleita à Câmara Municipal do Funchal votou contra as Contas de 2019 do Município, por considerar “que é impossível compactuar com a falta de visão, de estratégia e de investimento que têm marcado o actual Executivo” mas também com o “desperdício de dinheiros públicos evidente nas Contas relativas ao ano passado”, conforme vincou a vereadora do PSD, no final da reunião de hoje.

Joana Silva fez questão de evidenciar o “contrassenso” que caracteriza a gestão do actual Executivo Socialista: “Estes últimos anos têm sido pautados por uma grande falta de investimento e este ano até é recorde ao nível da falta de execução, o que não faz sentido quando a Câmara aumentou a arrecadação de impostos directos e indirectos, bem como de taxas, multas e licenciamentos que são cobradas aos munícipes, sem qualquer retorno”, explica, lembrando que, “em 2018, sobraram nos cofres da autarquia 11 milhões de euros e que, em 2019, sobraram 16 milhões de euros, verbas que poderiam ter sido aplicadas num sem número de soluções a favor da população e da cidade, sobretudo nesta altura de pandemia”.

O Executivo acabou por chumbar uma proposta do PSD que visava a isenção das rendas nos espaços comerciais concessionados pelo Município para ajudar os empresários e alavancar a economia do concelho. “Não há justificação possível para chumbar um apoio destes, directo, à economia, às famílias e aos empresários, quando sobraram 16 milhões nos cofres da autarquia que não foram utilizados”, insiste a vereadora Social-democrata, lamentando a “falta de sensibilidade e de visão” com que a Câmara é gerida.

“O PSD todas as semanas apresenta propostas que visam melhorar a qualidade de vida dos munícipes do Funchal, propostas essas que são sistematicamente chumbadas pelo Executivo socialista, sem qualquer critério a não ser político”, reforça Joana Silva, sublinhando que, numa altura como esta, “era fundamental que o Município redobrasse os apoios às famílias e aos empresários para que a economia voltasse a crescer – numa retoma que levará o seu tempo – e para evitar que a cidade continuasse, tal como está e devido às más opções e à falta de estratégia que caracteriza a actual liderança da Câmara, estagnada e sem grandes perspectivas de futuro”.

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