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Macau prepara plano para regresso de mais de 400 alunos em 30 países

Foto EPA/CARMO CORREIA
Foto EPA/CARMO CORREIA

Macau está a preparar um plano especial de apoio para responder ao regresso de mais de 400 residentes que estudam em 30 países, anunciaram hoje as autoridades na conferência de imprensa de acompanhamento da covid-19.

O plano vai ser anunciado em meados de junho, antes das férias de verão, indicaram as autoridades, sem fornecerem mais detalhes.

À semelhança do que sucedeu numa primeira vaga que resultou no regresso de milhares de estudantes a Macau, foram prometidas medidas preventivas para evitar o risco de surto comunitário, num território que não regista qualquer caso há 49 dias consecutivos: deteção de sintomas à chegada, uma quarentena obrigatória de 14 dias e testes de ácido nucleico antes e depois do isolamento.

O Governo gastou mais de 60 milhões de patacas (6,87 milhões de euros) até meados de maio com hotéis utilizados para o isolamento obrigatório de 14 dias, sendo que no final de março mais de duas mil pessoas chegaram a cumprir quarentena em 12 hotéis, restando agora apenas um com quase 300 quartos.

Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de infeção com a covid-19, antes do final de janeiro. O território registou então uma primeira vaga de dez casos. Seguiu-se outra de 35 casos a partir de março, todos importados, uma situação associada ao regresso de residentes, muitos estudantes no ensino superior em países estrangeiros.

Macau está sem registar novos casos desde 09 de abril. E atualmente não tem qualquer caso ativo, depois de o último paciente ter recebido alta hospitalar, a 19 de abril.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 350 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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