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China impõe restrições nas viagens a província do nordeste após novos casos

Foto EPA/ALEX PLAVEVSKI
Foto EPA/ALEX PLAVEVSKI

A China impôs hoje restrições a deslocações à província de Jilin, no nordeste do país, num esforço para conter a propagação do novo coronavírus, depois de serem diagnosticados vários casos nos últimos dias.

“A situação é séria e há o risco significativo de maior disseminação”, advertiu Gai Dongping, vice-presidente da câmara da cidade de Jilin.

Jilin suspendeu comboios de passageiros para a província e os residentes são submetidos a testes de despistagem do vírus e só podem sair 48 horas após testarem negativo, segundo a emissora estatal CCTV.

Uma equipa do governo central chegou hoje à cidade de Shulan, onde se acredita que uma cadeia que originou 16 infeções tenha começado. Shulan é o único local na China em nível de alerta máximo para a Covid-19.

Várias grandes cidades do nordeste da China, incluindo Harbin e Dalian, também anunciaram requisitos adicionais de testes e quarentena para viajantes oriundos de Shulan.

A China identificou, nas últimas 24 horas, seis novos casos de contágio local pelo novo coronavírus em Jilin, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte, e onde na última semana foram detetados cerca de trinta casos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 290 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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