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Universidade espanhola recebe doação anónima de um ME para fazer testes

Foto EPA/MASTER SGT
Foto EPA/MASTER SGT

A Universidade de Castela-Mancha recebeu um milhão de euros de um doador anónimo para realizar testes em massa que visem combater o coronavírus que provoca a covid-19, anunciou hoje o reitor, Miguel Ángel Collado.

Admitindo estar surpreso com o montante da doação, o reitor explicou à agência de notícias espanhola Efe que o dinheiro foi doado no âmbito do programa de mecenato #UCLMcontraCOVID19, lançado pela universidade para ajudar a combater a crise sanitária causada pela pandemia.

Este programa nasceu com a intenção de arrecadar fundos para financiar as iniciativas de solidariedade promovidas por diferentes setores da comunidade universitária, como a realização de testes de diagnóstico da covid-19, elaboração por impressão 3D de material para proteção do pessoal médico ou para fabricar ventiladores para pacientes críticos, explicou Miguel Ángel Colado.

Até agora, segundo o responsável, tinham sido arrecadados pouco mais de 100.000 euros em cerca de 750 contribuições, 80% das quais eram de professores e funcionários da administração da universidade.

A surpresa aconteceu na sexta-feira passada, quando um milhão de euros foi depositado na conta criada pela universidade por um doador que prefere permanecer anónimo, explicou.

Collado garantiu que, inicialmente, pensou tratar-se de um erro, mas depois de alguns dias entrou em contacto com o representante legal da doadora, que confirmou que o valor estava correto e que a iniciativa era “um agradecimento a Espanha”.

O reitor explicou que o mais importante, agora, é usar esse dinheiro o mais rapidamente possível, sendo que a universidade decidiu aplicá-lo na compra de robôs de extração de ácido nucleico que serão instalados no Centro Regional de Pesquisa Biomédica do campus de Albacete.

Com esses novos equipamentos, que já estão a ser procurados no mercado, podem ser realizados dois tipos de testes moleculares para apoiar os serviços de microbiologia dos diferentes hospitais de Castela-Mancha.

Os robôs também permitirão que técnicos e investigadores da universidade participem em estudos para criação de uma vacina.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 178 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios, segundo um balanço da AFP.

Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (45.075) e mais casos de infeção confirmados (mais de 825 mil).

Seguem-se Itália (24.648 mortos, em quase 184 mil casos), Espanha (21.717 mortos, mais de 208 mil casos), França (20.796 mortos, mais de 158 mil casos) e Reino Unido (17.337 mortos, mais de 129 mil casos).

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