>
Madeira

64% das empresas da Madeira mantinham-se em produção na semana de 13 a 17 de Abril

None

A Direcção Regional de Estatística da Madeira divulga hoje os resultados da segunda semana de inquirição (13 a 17 de Abril) do COVID-IREE – Inquérito Rápido e Excepcional às Empresas, operação estatística criada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal (BdP) para avaliar os efeitos da pandemia no tecido empresarial nacional.

Na RAM, a coordenação da recolha de informação esteve a cargo da Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), sendo que 64% das empresas mantinham-se em produção ou em funcionamento e 33% temporariamente encerradas. A nível nacional, estas percentagens foram de 82% e 16%, respetivamente.

Além disso, 23% das empresas diversificaram ou modificaram a actividade e 24% alteraram ou reforçaram os canais de distribuição, de forma total ou parcial, em resultado da pandemia.

Segundo esse mesmo inquérito, 88% das empresas referiram que a pandemia conduziu a uma diminuição no volume de negócios e 10% assinalaram não existir impacto. No país, estas percentagem foram de 80% e 16%, respectivamente;

Além disso, 51% das empresas declararam uma redução superior a 50% no volume de negócios e 35% uma redução entre 10% e 50%. A nível nacional apenas 39% das empresas reportaram uma redução superior a 50% do volume de negócios.

As restrições no contexto do estado de emergência e a ausência de encomendas/clientes foram, por esta ordem, os motivos principais para a diminuição do volume de negócios.

O mesmo inquérito aponta que 70% das empresas respondentes reportaram reduções no pessoal ao serviço efectivamente a trabalhar, enquanto 30% informaram não ter havido impacto, sendo que no país estas percentagens foram de 60% e 40%, respectivamente.

Além disso, 40% declararam uma redução superior a 50% no número de funcionários efetivamente a trabalhar e 19% apontaram para reduções entre 10% e 50%. A nível nacional apenas 25% reportaram uma redução acima de 50%.

Em 58% das empresas respondentes (52% na semana anterior), o layoff simplificado foi apontado como a principal razão para a redução do número de funcionários efectivamente a trabalhar, sendo que para 24% das empresas respondentes as faltas no âmbito do estado de emergência, por doença ou apoio à família foram a principal causa para a redução.

Revela ainda que 46% das empresas já beneficiaram ou planeiam beneficiar da moratória de créditos, 62% do acesso a novos créditos, enquanto a suspensão do pagamento de obrigações fiscais e contributivo está nos planos de 54% das empresas e que 53% das empresas consideram inviável manterem-se em actividade por mais de 2 meses sem medidas adicionais de apoio à liquidez, percentagem superior à do país (48%).

O inquérito aponta que 18% das empresas em funcionamento ou temporariamente encerradas aumentaram o recurso ao crédito na semana anterior à de referência do inquérito, sendo que na maioria dos casos, os novos créditos apresentaram condições semelhantes às anteriormente praticadas e que 92% das empresas mantiveram os preços praticados, enquanto 8% declararam ter reduzido os preços.

Fechar Menu