A taxa de juro no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira aumentou ligeiramente, e está mais próximo de 1%, face ao mês anterior, enquanto que a prestação média manteve-se nos 271 euros.

Segundo informação divulgada esta tarde pela Direcção Regional de Estatística, no mês anterior, “a taxa de juro implícita no crédito à habitação, na RAM, fixou-se em 0,950%, registando um acréscimo de 0,004 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior (0,946%), quebrando-se deste modo um ciclo, iniciado em Agosto de 2019, de 7 meses de sucessivos decréscimos”, assinala.

“De sublinhar que em Março de 2019, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 1,015%”, mas há seis meses consecutivos que tem estado abaixo de 1%, repetindo um cenário que ocorreu durante um período de dois anos, entre Outubro de 2016 e Setembro de 2018. Recuando no tempo e face aos dados disponíveis (desde Janeiro de 2009, na altura a taxa de juro era de 5,307%), só nestes dois períodos a banca cobrou juros abaixo de 1%.

Voltando aos dados actuais, “o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação manteve-se inalterada nos 271 euros, tal como as suas componentes de juros (46 euros) e amortização (225 euros). Em Março de 2019, o valor médio da prestação vencida era também de 271 euros”, acrescenta.

Continuando, “o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou para 57.891 euros (57.783 euros em Fevereiro de 2020), sendo que um ano antes era de 58.123 euros”, mantendo uma tendência decrescente ao longo destes mais de 10 anos (em Janeiro de 2009, o capital médio em dívida era de 69.147 euros).

“A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita situou-se em 0,998%, crescendo muito ligeiramente face ao mês anterior (+0,001 p.p.). A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 249 euros, tendo o valor do capital médio em dívida subido para os 53.840 euros (53.755 euros no mês precedente), mantendo-se assim a tendência de subida que se verifica desde Março de 2019”, conclui a DREM.