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Covid-19 abre portas a desmandos...

São inúmeros os abuso que as empresas, sem um pingo de decência e humanidade, puseram em marcha, desde a pandemia. A pretexto do covid-19, descartam tarefeiros, contratados temporários, precários e trabalhadores a recibo verde. Pasme-se, também despedem efectivos!

Os trabalhadores têm sido coagidos a tirar férias(!) e as empresas fazem recair sobre eles a crise... O respeito pelas normas do trabalho mudou com a vinda do vírus, porquê? A Autoridade para as Condições do Trabalho tem muito para fiscalizar e inspeccionar mas está reduzida nos seus quadros e assim sofre de algum imobilismo...

A Petrogal vai distribuir dividendos aos seus accionistas, contudo já despediram contratados a prazo. Há empresas que provocaram despedimentos e vão solicitar apoio financeiro... À atenção de quem disponibiliza verbas e de quem fiscaliza!

Aquelas para poderem ter ajuda económica, não podem despedir.

O contingente de pessoas que ficaram sem rendimentos sob dia-a-dia e devem ser auxiliadas, já! O Banco Alimentar Contra a Fome, nos últimos 15 dias, teve mais de 4 500 novos pedidos dos sem-pão!

Quem apoiou o estado de emergência não foi capaz de ver o alcance da pandemia da pobreza que grassa? O apoio do PS, a reboque do presidente da República, não admira. Já o aval do BE é censurável. Os PCP/PEV deviam ter votado contra, ao invés de se terem abstido. Virem, agora, denunciar os despedimentos selvagens soa a falso!

Nesta penúria galopante ou há responsabilidade do Estado ou não vai ficar tudo bem, não!

Vítor Colaço Santos

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