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Bélgica quer realizar 10 mil testes de despistagem por dia

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A Bélgica quer aumentar a capacidade de fazer testes de despistagem da covid-19 até 10 mil por dia, contra os cerca de dois mil atuais, número considerado insuficiente pelos médicos, anunciou hoje o Governo.

“Seguimos uma estratégia para aumentar progressivamente o número de testes para passar de dois mil para 10 mil/dia nos próximos dias”, afirmou, em comunicado, Philippe De Backer, ministro encarregado de coordenar os meios materiais no combate à pandemia.

Estes testes continuarão a ser feitos exclusivamente nas unidades hospitalares e apenas para pessoas com sintomas.

“Não faz sentido testar pessoas que vão ao médico ou que se deslocam ao hospital com o único intuito de fazer o teste para a covid-19”, adiantou.

A intensificação do trabalho com os hospitais, os laboratórios de análises, as universidades e algumas empresas farmacêuticas ou de biotecnologia vão contribuir para o aumento da capacidade da realização dos testes, naquilo que Philippe De Backer considera um “esforço titânico”.

A Bélgica, com 11,4 milhões de habitantes, registou até hoje 178 mortes e 4.937 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

Apesar destes números, as autoridades consideram que podem estar abaixo da realidade uma vez que os testes de despistagem não foram feitos, até à data, nas pessoas que se encontram hospitalizadas e com sintomas agudos da doença ou nos técnicos de saúde com febre.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

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