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Quando nos voltaremos a abraçar?

Como poderia pensar que um ser tão minúsculo, invisível a olho nu, pudesse dominar o ser mais «inteligente» do planeta? Se estávamos à espera que os aviões M22 voassem sobre nós carregados de ogivas, que os submarinos surgissem nos nossos mares, que inesperadamente os misseis fizessem ecoar os seus destruidores e estrondosos ruídos, eis que o silêncio , fez com que os humanos percebessem que, afinal sim,! somos todos iguais, respiramos o mesmo ar, que o dinheiro que nos fizeram acreditar que tudo compra, apenas aparentemente adia o inadiável, a tomada de consciência de quão a humanidade é tão frágil e que aquilo que precisa é de: honestidade, verdade, solidariedade, generosidade e sobre tudo recuperar um sentimento quase perdido o de muito, muito AMOR.

A.J. Ferreira

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