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Madeira

Duas dezenas de espaços encerrados no Mercado dos Lavradores

Uma imagem do mercado dos Lavradores que, taõ cedo, não se repetirá.   FOTO ARQUIVO
Uma imagem do mercado dos Lavradores que, taõ cedo, não se repetirá. FOTO ARQUIVO

São já mais de duas de dezenas de espaços de comércio encerrados no Mercado dos Lavradores. O DIÁRIO falou com alguns comerciantes que preferiram que o encerramento fosse decidido pela CMF e que estão descontentes por isso não acontecer. Temem que, pelo facto de não haver uma decisão externa de encerramento não esteja garantida a devida protecção jurídica a quem lá trabalha.

Entendem que há espaços que poderiam continuar a funcionar, como a praça do peixe, o talho ou as barracas de verduras, mas os demais espaços não. Alegam que os grandes clientes são os turistas, o que, por razões evidentes, existe em fraquíssima quantidade.

Apreciam o facto de a CMF os isentar de pagamento de renda, até ao final deste mês, mas queriam mais da autarquia.

Ouvida pelo DIÁRIO, a CMF confirma que, quem decidir encerrar não tem de pagar renda durante o período de encerramento, até ao final de Março. Além disso, o vencimento das rendas é prorrogado durante 30 dias.

A autarquia diz, igualmente, que os comerciantes estiveram, ontem, reunidos com o vereador com a tutela dos Mercados e que foram informados das regras e de que podem dispor do apoio da autarquia sobre como minorar os efeitos do encerramento, nomeadamente no que respeita às consequências laborais.

De resto, garante o facto de a iniciativa de encerramento ser do arrendatário não determina qualquer perda, por exemplo, no recurso ao ‘layoff’.

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