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Austrália recomenda evitar viagens ao estrangeiro

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O Governo australiano emitiu hoje um aviso aos seus cidadãos para que evitem viagens para o estrangeiro que não sejam essenciais, tendo em conta os riscos acrescidos relacionados com a pandemia de Covid-19.

“Independentemente do destino, da idade ou do estado de saúde, se a viagem ao estrangeiro não for essencial, deve considerar cuidadosamente se é a melhor altura para o fazer”, refere-se no alerta.

Entre as razões apontadas, o Governo sublinhou que as pessoas ficam “mais expostas a contágio de Covid-19 quando viajam para o estrangeiro”, aumentando os contactos com mais pessoas do que o normal, incluindo voos de curta duração em aeroportos.

“Os sistemas de saúde de vários países estão sob maior pressão e podem não estar tão bem equipados como os da Austrália. Se ficar doente pode não ter o apoio normal da rede”, explica-se no alerta.

Além disso, frisou o Governo, as viagens estão a tornar-se “mais complexas e imprevisíveis” com muitos países a introduzirem novas restrições de entrada e movimento “que estão a mudar rapidamente”.

“Os planos de viagem podem ser afetados. Pode ser colocado em quarentena ou a sua entrada no país pode ser rejeitada e terá que ficar em auto-quarentena ou regressar à Austrália”, refere-se.

“Pense no que isso pode significar para a sua saúde, para a sua família ou para as responsabilidades de trabalho e estudo”, acrescenta-se no texto.

O Governo recomendou consultar se o destino previsto faz parte da lista de países para onde “não se deve viajar”, a maior parte por “questões de segurança, mas também por um alto risco de transmissão de coronavírus”.

Para os australianos que estão atualmente no estrangeiro, “e não podem ou não querem voltar para a Austrália”, o Governo recomendou seguir os conselhos das autoridades locais.

“Tenham cuidado e tentem minimizar o risco de exposição ao coronavírus”, explica-se.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.

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