Madeira

SANAS diferente de Paulo Rosa Gomes

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Foto DR

É preciso diferenciar o caso particular, do colectivo, na questão do julgamento de Paulo Rosa Gomes, ex-presidente do SANAS Madeira - Associação Madeirense para Socorro no Mar, que vai a julgamento a 18 de Novembro, acusado pelo Ministério Público da prática do crime de peculato. Quem o diz é Carlos Morais, nadador-salvador e ex-funcionário do SANAS, numa reacção à notícia principal da edição de hoje do DIÁRIO. “O SANAS é uma associação de grande respeito”, afirmou.

Tendo trabalhado durante um ano no SANAS sensivelmente à altura dos factos e hoje nadador-salvador contratado por ela, lamenta que a Associação tenha sido de certa forma “arrastada” neste processo, pois entende que nada tem a ver com o caso. “As pessoas passam, as associações ficam”, recorda Carlos Morais. Além disso, sublinha que até prova em contrário, Paulo Rosa Gomes é inocente. Nesta fase, trata-se de uma suspeita que ainda vai a tribunal.

“É uma situação que infelizmente arrasta um pouco a Associação, mas a Associação não sai minimamente beliscada nisto porque são situações de alguém, um problema de alguém que passou pela Associação”.

Tendo trabalhado por esta altura no SANAS, e reiterando o grande respeito que tem por ela e pelo trabalho que desenvolve no socorro no mar, conta que não tem conhecimento de que o problema tenha sido levantado na altura.

Confessa ter ficado com pena de que as coisas tenham sido assim e diz que “se houve dano para Associação, terá de ser apurado”.

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