Durante a sua intervenção no Fórum das Regiões Ultraperiféricas 2020, no painel “Promover a economia circular nas regiões ultraperiféricas”, Susana Prada referiu que “os constrangimentos inerentes à nossa condição insular, distante do território continental Português, influenciaram os hábitos e a cultura dos madeirenses, favorecendo práticas de reutilização e reciclagem dos recursos”, enaltecendo, por isso, que “a prática da economia circular na Madeira não é recente, faz parte da nossa história”.

A secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas afirmou que a Região quer ir mais longe. "Estamos a desenvolver a Agenda Madeira Circular, com os três elementos chave”, disse, acrescentando que primeiro, a RAM vai identificar e auscultar as partes interessadas para desenvolver uma estratégia integrada, inclusiva e participada que envolva todos os ‘stakeholders’ no desenvolvimento da referida agenda: Sector público e privado e a sociedade civil.     

Depois, serão definidos objectivos e estabelecidas metas regionais alinhadas com os objectivos nacionais e europeus para a transição para uma economia circular.

A Agenda Madeira Circular, explicou a secretária regional, identifica os instrumentos e políticas de apoio à transição para uma economia circular e o objetivo principal passa por dotar a RAM de um instrumento de planeamento que vise acelerar a transição para uma economia regional mais circular, assente numa melhor gestão dos recursos naturais e dos resíduos, consolidando as políticas ambientais de acordo com as recentes alterações ao quadro estratégico legal europeu e nacional.