Os vice-presidentes da Aliança, Martins da Cruz e João Borges da Cunha e o Director Geral Luís Cirilo Carvalho, estiveram na passada quinta-feira, na Região para conjuntamente com a direcção regional do partido analisarem a situação regional e as perspectivas de futuro, em função dos actos eleitorais que se aproximam.

O embaixador Martins da Cruz manifestou-se “preocupado com os populismos” e deixou uma crítica ao Governo a propósito da gestão do processo do caso da Venezuela, “que afecta tantos milhares de madeirenses e luso descendentes”.

Por seu turno, João Borges da Cunha recebeu o estudo efectuado pela Ordem dos Engenheiros técnicos, tendo o partido manifestado a sua preocupação pela “inacção do Governo Regional” perante uma situação que a seu ver “prejudica a coesão nacional, impede os habitantes da Madeira de terem tranquilidade quanto à sua segurança e prejudica a economia”.

Neste seguimento, o presidente da Comissão política regional, Joaquim Sousa, pediu ao primeiro-ministro, António Costa, e ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para virem vivenciar o problema, para tomarem “conhecimento real da situação que vivem os portugueses da Madeira e os turistas que nos visitam”,afirmou

O vice-presidente da Aliança Madeira Nelson Costa Ferreira mostrou-se também “espantado” pela decisão do Governo Regional em manter a lota do Funchal junto ao porto de cruzeiros, “pela pouca dignificação que esta representa numa das portas de acesso à capital madeirense”.

A delegação do Partido Aliança reforçou ainda a importância que atribui à preservação do meio ambiente, tendo visitado áreas da floresta endógena reafirmando a importância da Madeira ser uma região sem plásticos, sem fibrocimento nas condutas de água nem nos edifícios públicos, reafirmando ainda a aposta nos transportes públicos regionais como uma das bandeiras da sua candidatura.

A vista ao engenho do Porto da Cruz serviu para cimentar a ligação do partido às especificidades regionais.

A delegação e a direcção regional do Partido Aliança deslocaram-se ainda à freguesia do Curral das Freiras para ‘in loco’ “manifestar total solidariedade” ao presidente da Comissão Política Regional, “face às decisões tomadas com ele e com a escola de que era legitimamente director”, referiu Luís Cirilo de Carvalho.