Madeira

Pedro Calado destaca medidas do Governo Regional em prol dos trabalhadores madeirenses

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O vice-presidente do Governo Regional referiu hoje, no encerramento do Congresso Regional da UGT, que o seu governo tem “actuado em benefício dos trabalhadores madeirenses”, dando como exemplo o descongelamento de carreiras, em 2018, a cerca de 9.500 funcionários públicos, entre os quais, o pessoal docente (beneficiou cerca de seis mil professores), trabalhadores das carreiras gerais do SESARAM e trabalhadores do Instituto de Segurança Social da Madeira, num esforço que representou quase três milhões de euros para o executivo.

Outros números foram destacados pelo governante, como a criação de sete novas carreiras (rocheiro, sapadores florestais, carreiras especiais de inspecção de pescas e de agricultura, entre outras), estando em processo de negociação para a revisão de carreira de vigilante da natureza.

Salientou o combate à precariedade, com a regularização de 180 casos, bem como a admissão de “centenas de pessoas”, nos próximos meses, quer na administração directa, quer nas empresas do sector empresarial regional.

A Madeira foi a primeira região do país a repor os 25 dias férias, assim como os subsídios de insularidade dos trabalhadores em funções públicas da administração pública regional, perpectivando-se, este ano, um aumento dos suplementos.

Calado frisou que o Governo Regional tem apostado na formação dos seus quadros, tendo promovido, na presente legislatura, desde 2015, perto de 80 cursos, que abrangeram 2.126 funcionários.

Para o vice-presidente, o papel do Governo passa também por “assegurar e promover o funcionamento democrático das instituições, respeitando a diversidade de opiniões e de posicionamentos, privilegiando sempre o diálogo saudável e consertado”.

Defendeu que todas as reivindicações são legítimas, desde que “apresentadas com clareza, objectividade, rigor e, sobretudo, desde que se respeitem, também, as opiniões diferentes e os argumentos apresentados de parte a parte”, demonstrando “maturidade de uma democracia que se quer, também, cada vez mais consolidada e alicerçada nos princípios e valores como a liberdade, a democracia e a justiça”, referiu.